PONTO NEGRO

 Estamos chegando ao termino de mais uma semana e estou postando um texto que li e me fez pensar sobre o que pensamos diariamente e como agimos diariamente. Achei muito legal e quero dividir com vocês.

Um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos que se preparassem para fazer uma prova naquele momento.
Todos ajeitaram suas carteiras, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume. Quando todos receberam, pediu que desvirassem a folha.
Para surpresa geral, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha. 

O professor, analisando a expressão de surpresa que a turma toda fez, disse:

Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.  Os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa. Terminado o tempo, recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua existência ali no centro da folha. Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:  

Esse teste não servirá para nota, apenas de lição para todos nós.

Ninguém aqui falou sobre a folha em branco, todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteirinha todas as manhãs, para observar, aproveitar e escrevê-la da melhor forma, mas nos concentramos no que é negativo. Preocupamos demasiadamente com coisas que não somos os responsáveis para resolver. A vida é um presente dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos para comemorar sempre: A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, o milagre da vida que diariamente presenciamos.No entanto, insistimos em olhar o problema de saúde, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.

Os pontos negros são ínfimos  em comparação a tudo aquilo de sublime  que temos constantemente, mas são eles que povoam a nossa mente.

Até o proximo post!