sexta-feira, 25 de abril de 2014

ORIGEM DO DIA DO CONTABILISTA

Neste dia 25 de abril, é celebrado o Dia do Contabilista. A data foi criada em 1926, quando o senador e patrono dos contabilistas João Lyra foi homenageado. 
Em seu discurso de agradecimento, Lyra proclamou: “trabalhemos, pois, bem unidos, tão convencidos de nosso triunfo, que  desde  já consideramos 25 de abril o "Dia do Contabilista Brasileiro”.
 A profissão de contabilista foi regulamentada 20 anos depois desse dia histórico  pela lei  9.295, de 27 de maio de 1946.
De acordo com dados do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a profissão existe há cerca de 4 mil anos, mas  só no século 19  foi reconhecida como ciência. Hoje, no Brasil, chegamos a quase 400 mil profissionais, distribuídos por órgãos públicos, consultorias e escritórios, exercendo funções de analistas, auditores ou contadores.  
Os contabilistas  cuidam da gestão econômica de uma companhia, apuram os resultados, calculam impostos, entre outras atribuições. Entretanto, mais do que números e burocracia, os profissionais modernos falam de ética, flexibilidade e visão de futuro. São  responsáveis por toda a movimentação financeira de uma empresa, orientação ao gestor das organizações nas tomadas de decisões, suporte mercantil, fiscal e tributário. 
Tudo isso interfere na macro e na microeconomia brasileira. Além disso, a presença do contabilista é decisiva quando o assunto diz respeito a licitações e concorrências públicas, já que uma das exigências para a qualificação econômico-financeira é o balanço patrimonial, que só pode ser assinado por um profissional da área.
A contabilidade sofreu mudanças no decorrer dos anos, e os contabilistas precisaram buscar atualizações para acompanhar a evolução. A principal modificação veio com a Lei 11.638/07, que trata da internacionalização da contabilidade. De modo geral, ela amplia as obrigações dos profissionais. Com essa lei, houve uma harmonização dos processos contábeis. 
 Hoje a categoria tem posição privilegiada no mercado de trabalho. 

PARABÉNS CONTABILISTA

o mundo vem mudando rapidamente e os princípios éticos são violentados cada
instante, por um número incontável de pessoas. Vivemos numa época em que
o sucesso é mais importante do que o caráter e os resultados numéricos valem mais do que a pessoa. Todos os dias nós somos confrontados em nossos valores e muitas vezes decisões são tomadas que acabam comprometendo a nossa imagem como profissionais.

O dia do Contabilista não pode ser visto apenas como uma lembrança no calendário apontando para o fato de que o Contador existe. É preciso reforçar a importância de nossa classe na organização social como pessoas que fazem a diferença. Além da relevância técnica e da capacidade pessoal. A grande marca que devemos perseguir é a qualidade ética de nossa categoria no meio empresarial.

Alguém já disse que nada pode ser considerado politicamente correto quando é
moralmente indefensável. Não basta
dizer que um homem chegou ao topo. É preciso saber como chegou. O sinal que distingue uma pessoa de valor neste mundo assinalado pelos escândalos, cada vez mais frequentes, é o atributo moral tão escasso hoje em dia. Precisamos refletir sempre sobre nossa participação como agentes da historia, para que não sejamos cúmplices da desintegração na sociedade.
 Herbert Hoover dizia que uma nação é grande não porque possui represas com grande potencial energético, nem porque possui um parque industrial capaz de produzir todo tipo de bens de consumo, nem porque as reservas bancárias podem garantir o suporte econômico. Uma nação é grande quando, a fibra moral de seus cidadãos suporta os lances da corrupção, sem se deixar vender pelo preço aviltado da indignidade.


Aproveitando esta oportunidade de referência ao Dia do Contabilista quero desejar a todos os colegas o maior êxito em suas atividades e as bênçãos de Deus para suas vidas e de suas famílias. Como instrumento de reflexão: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios.. Salmos 90:12

domingo, 9 de março de 2014

MULHERES À FRENTE DO SEU TEMPO



Depois de um longo tempo fiquei com saudades de publicar um post . Aproveitando a data de 8 de março em que se comemora o " Dia Internacional da Mulher" ao ler esse texto no blog da revista Super Interessante, escrito por  Luiza Antunes fiquei fascinada pela biografia de Ada Lovelace.... Uma mulher muito à frente do seu tempo. E pasmen uma das precursoras da tecnologia: a primeira programadora do mundo!
Vamos conhecer um pouquinho da sua vida!
Em 2012, o jornal  The New York Times publicou um estudo da Universidade de Yale que revelou como universidades e empresas favoreciam os estudantes homens em detrimento das suas colegas mulheres em processos seletivos. Não é segredo ou novidade para ninguém que as mulheres na ciência são desvalorizadas, recebem menores salários e têm dificuldade de conseguir bons empregos. Por isso, desde 2009 é celebrado o Ada Lovelace Day, em homenagem à primeira programadora do mundo. Conheça mais sobre essa pioneira que é exemplo para tantas mulheres.
1. A primeira programadora do mundo

Em 1843, Ada Lovelace traduziu os trabalhos do matemático Charles Babbage, que inventou o primeiro computador genérico, chamado de Analytic Machine. Assim, ela percebeu que a máquina seria capaz de muito mais coisas do que seu criador havia imaginado. As notas deixadas por Ada no texto têm mais conteúdo do que a tradução em si. Nessas anotações, ela criou um algoritmo que poderia fazer com que a Analytical Machine computasse uma série de números complexos, conhecidos como princípio de Bernoulli. Em outras palavras: Lovelace escreveu o primeiro programa de computador do mundo.

2. Filha do poeta Lord Byron
Lord Byron é considerado um dos maiores poetas da língua inglesa e Ada Lovelace é a sua única filha legítima. Ele se separou da mãe de Ada, Anne Isabella Byron, quando a menina tinha pouco mais de um mês de vida, em 1815. Lord Byron morreu aos 36 anos e teve pouco contato com sua filha. Apesar disso, pouco antes de Ada morrer, com a mesma idade, de câncer de útero, pediu para ser enterrada próximo ao pai, numa igreja em Nottingham, na Inglaterra.

3. Educação privilegiada
A mãe de Ada, Annabella, era grande estudiosa da matemática. Ela fez com que sua filha se dedicasse à ciência desde muito jovem. Esse tipo de educação era muito incomum para mulheres na época. O objetivo de Annabella era garantir que a filha focasse nos números e não seguisse a carreira poética de Byron, o que considerava insano. Um dos mentores de Ada Lovelace foi Augustus De Morgan, o primeiro professor de matemática na Universidade de Londres. Essa mesma universidade foi a primeira na Inglaterra a permitir que mulheres se graduassem. Mas isso só aconteceu em 1878, 26 anos após a morte de Ada.

4. Ciência poética
Apesar dos esforços de sua mãe, a poesia estava no sangue de Ada, que não conseguiu se afastar totalmente do seu lado artístico. Os números e a matemática eram sua forma de expressar a poesia. Ela chegou a escrever para sua mãe: “Se você não pode me dar poesia, poderia me dar ciência poética?”.

5. Personalidade excêntrica – ou “à frente do seu tempo”
Ada se casou e teve três filhos. Ao mesmo tempo que investia nos seus estudos da matemática, Lovelace também tinha costumes bastante incomuns para mulheres da sua época: gostava de beber e jogar. Ela inclusive tentou criar uma formula matemática para garantir seu sucesso no mercado de apostas. A iniciativa não deu muito certo e deixou Ada financeiramente quebrada. Ela também se envolveu em escândalos porque não era exatamente fiel ao marido.

6. Ela não foi reconhecida no seu tempo
Apesar de ter sido elogiada por colegas próximos, o reconhecimento do pioneirismo de Ada com programação só veio quase um século depois de sua morte. Isso foi quando Alan Turing, um matemático e cientista da computação renomado, fez referência ao trabalho dela.

7. Tudo sobre seu nome
Seu nome de nascimento é Augusta Ada Byron. Quando se casou, em 1835, passou a ser Augusta Ada King – seu marido era o Barão Willian King. Três anos depoi,s ele se tornou o Conde de Lovelace e Ada também ganhou o título, passando a ser a Condessa de Lovelace. O seu amigo e mentor Babbage a apelidou de “Feiticeira dos Números”.

Em 1979, o departamento de defesa dos Estados Unidos nomeou um código de linguagem como “Ada”, em sua honra. Em 2009, foi criado o AdaLovelace Day, comemorado todo dia 15 de outubro, para incentivar mulheres na ciência. Ela também ganhou um doodle comemorativo no dia 10 de dezembro de 2012, data que seria seu aniversário de 197 anos.

Um belo exemplo. Que tal colocarmos um pouco de ousadia na nossa vida? Principalmente na nossa vida profissional!