terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MÃO DE OBRA QUALIFICADA É NOVO GARGALO

Mão de obra qualificada é novo "gargalo".Este é o título da reportagem da Folha de São Paulo de domingo dia 14 de fevereiro de 2010. Que vou resumi-la neste espaço. Estudantes e recém formados podem suspirar com mais esperanças para sua carreira profissional. Mas também gera uma responsabilidade muito grande: qualificação é a palavra mágica. É isso não se dá por magia nem sorte e sim com muita determinação. Vamos à reportagem:

Brasil enfrenta “apagão” de mão de obra qualificada. A escassez de mão de obra qualificada levou o Brasil a bater em 2009 um índice recorde, 1,7 milhão de vagas oferecidas nas agências públicas de emprego não foram preenchidas. Baixo nível de escolaridade está entre as explicações.
PROFISSÕES PARA AS QUAIS SOBRARAM VAGAS EM 2009: (segundo os números do Sine)
Nível Superior
1. Engenheiro Civil
2. Nutricionista
3. Farmacêutico
4. Enfermeiro
5. Contador
Apesar da sobra de vagas pelo sistema Sine, a taxa de desemprego no ano passado ficou em 8,9% segundo taxas do IBGE.
A tendência é que a situação se agrave neste ano, quando são esperados aumento de atividade econômica e maior ofertam de emprego.
A dificuldade de as empresas encontrarem trabalhadores qualificados já é considerada um gargalo comparável à falta de infra estrutura/logística e ã elevada carga tributária.
O excedente de postos de trabalho captado pelo Sine ocorreu tanto em profissões de nível superior quanto em atividades com menor escolaridade, mas que necessitam de conhecimento técnico. Isso mostra o aquecimento que houve na economia em 2009.
A falta de pessoal qualificado nas carreiras mais técnicas pode estar associado à localização. Pode ser que as vagas estejam sendo oferecidas em Pernambuco, por exemplo, e os engenheiros estejam em Minas Gerais... Pode haver um problema de falta de informação recíproca e de localização.
Estudos realizados pela indústria apontam para um aumento do desequilibrio entre oferta e procura por mão de obra qualificada até 2014, exigindo a formação profissional de cerca de 3 milhões de trabalhadores por ano para atender a demanda.
Segundo o gerente do Observatório Ocupacional do Senai, Márcio Guerra, desde o ano passado o descompasso vem sendo provocado pela nova onda de investimentos na economia, pelo crescimento acelerado do emprego, pela exigência de maior qualificação devido aos avanços tecnológicos e ainda por conta do baixo nível da qualidade de ensino no Brasil.



Ao ler este artigo, a conclusão que podemos chegar é: qualificação é porta de entrada para o mercado de trabalho. Portanto... Mãos-à-obra





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