terça-feira, 2 de março de 2010

LIÇÕES DE ESCOLA DE SAMBA


Li esta matéria no Jornal Batista de domingo dia 28 de fevereiro de 2010 e resolvi transcrever uma parte da matéria.  Pois vale a pena ler, faz um paralelo entre uma escola de samba e empresas.
Começa com esta pergunta: Que instituição deste mundo conseguiria capitalizar todos os esforços de milhares de moradores no morro ou arredores? Eles comparecem pontualmente durante semanas ao mesmo local. Ensaiam coreografias difíceis, decoram a letra e a melodia de sambas complicadíssimos, fazem pesquisas históricas, concebem cenografias hollywoodianas, confeccionam milhares de adereços e organizam centenas de costureiras num barracão que é um primor de linha de montagem. Os sambistas lidam com milhões de reais e pagam a fantasia do próprio bolso. Além disso, obedecem cegamente às ordens dos fiscais, chegam pontualmente à concentração e ajudam a empurrar os carros alegóricos. Aí sambam por uma hora e ainda choram se a escola perde.
É mais complicado organizar uma escola de samba que uma empresa do nosso mundo corporativo... Por que é que uma funciona com a perfeição de um relógio suiço e a outra nem sempre?
É que numa escola de samba os objetivos e valores dos sambistas são rigorosamente os mesmos. Todos querem a mesma coisa - desfilar bem e ganhar o prêmio.
A partir desta constatação de Flávio Toledo, grande mestre em organização empresarial, o publicitário Julio Ribeiro, em seu livro "Fazer acontecer", tira a seguinte lição: "Os empresários muitas vezes perdem milhões ou até a própria empresa por esquecerem um princípio simples que rege as leis de convivência: As coisas só acontecem: na empresa, na escola de samba, no partido político, no governo ou em qualquer outro grupo, se as pessoas envolvidas quiserem que aconteça".

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